sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Dom Juan

Ele sempre aparece..
Sempre flertando..
E sempre quando aparece,
há um novo amor.
É sempre bem vindo,
Será eternamente amado
Vive para estar apaixonado
Esse “ser” não tem preocupação
quanto aos seus amores pois sabe que vai
ficar bem, mas, nem por este motivo
deixa de pensar nelas, de quem
ele tem consciência que tem necessidade de sua presença.
Pode-se ter uma certeza nesse mundo:
Só não amaram-no aquelas que não tiveram
o prazer de uma dança, um sorriso, um olhar, de suas palavras,
seus dizeres..
ele as seduziu, mas não se sente culpado,
pois tem paixão por suas amantes, mesmo assim as deixa..
Para suas amantes, resta a esperança, de que um dia seu
retorno aconteça.
E quem sabe sua volta seja decisiva..
Elas continuam cegas por seu encanto, uma hipnose,
uma fatalidade, o desejo de ser a única, de tê-lo.
Será ele um novo Dom Juan?

3 comentários:

Vanessa Lima disse...

Ah, não. Romance na vida deve ser ki nem ação nos filmes: tem ki ser na hora certa e não o tempo todo.

Mas o Dom tinha quase uma missão: a de ser louco.
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Frederico Bastos de Araujo disse...

romance é coisa de louco
e loucos somos quando romanceamos

Felipe Melo disse...

Tudo muito subjetivo...quanto mais se tenta entender, mais você se perde. E até o Don Juan tá propício a perder-se dentro de si nessas indas e vindas. Quem garante que não? Um dos grandes baratos do amor é saber até onde vão os questionamentos, já que, o ser humano vive para questionar os porquês dos meios e fins. O problema é que dentro de um romance nem sempre se tem uma resposta cabível ou sã...